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Zerstören, Clarissa

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Mensagem por Clarissa Zerstören Ter Dez 02, 2014 1:54 am


C.ESTELLEZERSTÖREN

NOME /////////////Estelle Clarissa Zerstören

IDADE /////////////17 anos

EMPREGO /////////////sombra do chefe de engenharia (arca); atiradora (camp)



ESTADO CIVIL /////////////Solteira

GRUPO /////////////the 100

LUGAR /////////////
Camp, Terra.
FACE /////////////
Daria Sidorchuk
ATRIBUTOS /////////////
FORÇA: 03
DESTREZA: 06
AGILIDADE: 05
PERCEPÇÃO: 05
MIRA: 06
LÁBIA/INDUÇÃO: 05
VITALIDADE: 05


☆ Relicário. [Com desenhos de constelações entalhados em prata, dentro há uma citação em italiano "l'amor che move il sole e l'altre stelle" que significa "o amor que move o sol e todas as outras estrelas" e ao lado a fotografia de duas crianças muito ruivas e sardentas, uma de longos cabelos cacheados, a outra era um menino que parecia ter uma coroa de fogo sobre a cabeça, estavam de mãos dadas e seus rostos eram idênticos, a forte ligação entre os dois podia ser notada até mesmo através daquela foto.]
☆ Bloco de Anotações [Um bloquinho de capa preta, muito surrado, dentro dele se encontram todos os seus projetos e algumas anotações do seu falecido irmão, e desenhos.]
☆ Pulseira [Uma pulseira com um pingente de Sol e Lua juntos, ganhou da mãe quando ainda era uma criança e não o tira desde então, sua mãe dizia que aquela pulseira havia sido presente de seu avô para a sua avó, e ela havia passado para a filha quando ela completara dezoito anos, Clarissa só entendeu o motivo da mãe ter lhe dado o presente tão cedo, foi quando esta foi morta.]

Chapter I.



☆ Estelle Clarissa Zerstören nasceu num dia 23 de novembro, cinco minutos depois de seu irmão gêmeo, Arcturus Timothy. Um casal ter dois filhos era extremamente proibido na Arca, nem mesmo em Phoenix onde existiam seus privilégios, e como muitos pais desesperados faziam, Theodore e Ethel esconderam um dos filhos. Arcturus era mais velho, o certo seria terem ficado com ele, mas ao invés disso ele foi condenado a uma vida de sombras, enquanto Estelle cresceria e receberia todos os mimos possíveis.

☆ Estelle, que significava "estrela" e Arcturus, a estrela mais brilhante de Boötes, foram as escolhas de Ethel, deixando claro seu amor por estrelas, apesar de trabalhar como médica e Theodore ser engenheiro. No fim, Ethel cumpriu sua missão e transmitiu seu amor pelo celestial aos filhos.

☆ Desde cedo os gêmeos se mostravam promissores, aprenderam a ler com três anos e aos seis já começaram seus primeiros projetos, eram pequenos gênios e o pai já sonhava com o ingresso da filha ao ramo da engenharia. Tudo o que criavam e aprendiam, faziam juntos, mas os méritos iam todos para Estelle, por ser tecnicamente, a única filha dos Zerstören.

☆ Estelle e Arcturus sempre tiveram uma relação muito forte, até mesmo quando eram bebês, sempre que estavam juntos, não desgrudavam um do outro. E o crescimento não os separou, eles eram um ser só em corpos separados, foram várias as noites em que Ethel chorara silenciosamente, vendo os dois dormindo aninhados um ao outro, para ela, não havia dor maior do que separá-los. E como ela temia o dia em que descobrissem seu menino e ele fosse tirado da vida da irmã, assim como os pais. A ideia de ter de deixá-la sozinha, e ele também, porém não juntos a assustava milhões de vezes mais do que o fato de que seria assassinada.

☆ Tinha sete anos quando recebeu a pulseira de presente da mãe, com um pingente de lua e sol juntos, "Você é a Lua e Arc é o Sol, eles estão separados, certo? Mas mesmo estando tão longe um do outro, eles ainda são como um só, um está para outro, eles se completam." foram suas palavras, depois dela ter contado a história de como o avô havia dado aquela pulseira para sua avó. "Nunca se esqueça disso, nada pode separá-los, minha estrelinha." na época a menina não entendeu muito bem o que a mãe dizia, ela sabia muito bem que era impossível ela ficar longe do irmão, queria dizer isso para a mãe, mas apenas a abraçou ao perceber que ela chorava. Alguns anos depois as palavras da mãe iriam fazer todo sentido e ela agradeceria por ter prometido nunca esquecer, mesmo não sabendo da importância daquela promessa quando a fez.

☆ Não demorou muito para seu talento ser reconhecido pelos superiores da Arca, tinha apenas doze anos quando se tornou sombra do chefe de engenharia, uma das mais novas, devia se sentir muito honrada e feliz, eram o que diziam. A honra até que conseguia sentir, mas a felicidade nem tanto, já que sabia que devia parte daquilo ao irmão e que ele era tão digno do cargo e e elogios quanto ela. Achava tudo aquilo tão injusto, Arcturus era a pessoa mais brilhante do universo e ainda assim ele estava preso mais do que quase todos da Arca, que reclamavam em viver em uma estação, ele estava preso a quatro paredes, condenado a viver se escondendo e com o risco de ser descoberto a qualquer momento. A mera ideia de perdê-lo lhe enchia de desespero e a fazia sentir-se vazia.

☆ Os anos foram tornando os gêmeos mais próximos do que deveriam ser, haviam aprendido que relações amorosas entre irmãos era errada, mas aquilo surgira de forma natural e parecia tão certa que não podia ser interrompida, parecia um pecado interferir em algo tão puro e intenso. A necessidade de um pelo outro era avassaladora, um não dormia se não fosse com o outro do lado, sentindo a respiração uniforme, encaixando seus corpos como peças de um quebra-cabeça, cada detalhe, cada espaço, perfeitamente completado pela outra metade. Tinham dez anos quando se deram conta de que aquilo não duraria para sempre, e foi quando os pesadelos começaram a surgir, incrivelmente, eles alternavam as noites, uma madrugada era Clarissa que acordava no meio da noite ao prantos, após sonhar que Arcturus era tirado dela, e só se acalmava depois de minutos ouvindo a voz do irmão dizendo que tudo estava bem enquanto ele acariciava seus cabelos. Ele tinha reações ainda piores, mas mais silenciosas, não acordava gritando, ao invés disso agarrava-se a irmã com força, parecia que se ele a soltasse, ela sumiria para sempre. A menina acordava, mas não dizia nada, no outro dia seu corpo trazia marcas, as quais traziam dor aos olhos de Arcturus toda vez que ele as via.

☆ Em seu bloquinho de anotações não haviam apenas projetos, também haviam os desenhos que Arcturus fazia dela, e alguns poucos dos dois juntos, nos quais ele os juntava de forma tão bela que chegava a ser surreal. O bloquinho era um segredo dos dois. Assim como o relicário, que Clarissa dera de presente para o gêmeo no aniversário de quatorze anos dois dois, na época ele tinha apenas a imagem dos dois, a única foto que tinham juntos, estavam com uns sete anos, a menina sorria, mas o garotinho estava muito sério, ele era quase uma cabeça mais alto que a irmã, estavam de mãos dadas e pareciam que não iam soltá-las nunca.

☆ Theodore não ficava muito tempo em casa, ele normalmente só parecia na hora de dormir para dar um beijo de boa noite e haviam as aulas de treino de tiro, a qual apenas a menina tinha, ela nunca entendeu bem o porquê. Mas teve uma tarde em que ele apareceu, enquanto os gêmeos, que já estavam com seus quinze anos, assistiam tv, parecia muito preocupado e foi logo mandando Arcturus se esconder, ele assentiu desentrelaçando seus dedos dos da irmã, antes de ir, ele tirou o relicário do pescoço e colocou-o na irmã, dando um demorado beijo em sua testa, ele tinha um sorriso calmo no rosto. E Clarissa nada fez, apenas ficou ali paralisada. A mãe logo apareceu, mas homens da guarda vinham com ela. E depois disso tudo aconteceu rápido demais. De repente a mãe estava em prantos e o pai a tentava mantê-la em pé, ela viu os guardas passando por ela e Arcturus entre eles, isso a despertou de seu transe. Ela atirou-se nele, implorando para que deixassem ele ficar, ela cravava as unhas no irmão, numa tentativa frustada de prender-se a ele. Mas não funcionou, eles o levaram para longe de si. "Eu estarei sempre em você, e você em mim." foram suas últimas palavras enquanto braços fortes a arrastavam para longe. Jogando-a no chão e ela ficou ali com o choro da mãe ecoando sem parar por horas e horas. Tudo havia perdido o sentido.  

☆ Começou a se apresentar como Clarissa aos treze anos, nunca soube muito bem o porquê. Mas depois de perder tudo o que tinha, saber que ninguém a chamaria de Estie e a faria lembrar de tudo começou a servir de consolo. Ela continuou a trabalhar nos projetos da Arca, mas a cada dia seu ódio crescia mais e mais, e seus cinismo só crescia. Envolvia-se com vários e seu rosto angelical e palavras doces foram tornando-se um disfarce para o que escondia por baixo. Ela deu um jeito de visitar o irmão uma vez, contou-lhe sobre seus planos de sabotagem a prisão, Arcturus discordou e a aconselhou a não seguir em frente. Era incrível a diferença entre os dois, ela era exagerada e entusiasmada com tudo, enquanto o outro era quieto, extremamente pacifico e sem humor, seus sorrisos eram exclusivamente reservados para a irmã, a qual ele tentou fazer mudar de ideia, sem sucesso. Mas antes que ela colocasse a coisa em prática, foi descoberta.

☆ Estava na prisão, mas sabia que jamais a permitiriam ver o irmão, foi na sua primeira noite presa que resolveu abrir o relicário, descobrindo a citação que agora estava lá "O amor que move o sol e todas as outras estrelas" era o mais perto que já haviam chegado de uma definição para o que existia entre ela e o irmão. Logo aceitou o fato de que iria morrer e começou a sonhar com a chance de poder ficar junto de Arcturus para sempre em lugar muito diferente dali. Quando viu-se entre os cem que seriam enviados para a Terra, encheu-se de esperança de tê-lo novamente, o que não aconteceu, afinal, eles não lhe dariam tal presente, jamais. Ir para a Terra lhe pareceu mais um castigo do que uma nova chance.

NAT. ONE MILLION. MP.
THEONS @ SHINE


Última edição por Clarissa Zerstören em Ter Dez 02, 2014 3:34 pm, editado 1 vez(es)
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Habita: Camp | Phoenix

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Mensagem por The Nature Ter Dez 02, 2014 3:56 pm


aceito

"Bem-vindo à sua nova vida, Clarissa, mas espero que na Terra suas escolhas sejam melhores que as feitas na arca."
Kutrepov out.

ITENS:
– Beretta M92.
– 2 cartuchos (8 tiros).

10 PT.

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