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Laflamme, Deana

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Mensagem por Deana Laflamme Seg Dez 08, 2014 10:17 am


LDeanaLaflamme

NOME /////////////Deana Laflamme

IDADE /////////////vinte e sete

EMPREGO /////////////Psicólogos e Psiquiatras (MEMBRO DO CONSELHO)

ESTADO CIVIL /////////////Solteira | Viúva

GRUPO /////////////Conselho

LUGAR /////////////
PHOENIX
FACE /////////////
Emily Blunt
ATRIBUTOS /////////////
FORÇA: 5
DESTREZA: 7
AGILIDADE: 6
PERCEPÇÃO: 8
MIRA: 5
LÁBIA/INDUÇÃO: 10
VITALIDADE: 8


Olho da Providência. Pingente de aço com o formato de um triangulo exibindo um olho cercado por raios de luz e um pássaro com as asas abertas ao redor do mesmo. O cordão é feito de couro, e o comprimento bate abaixo dos seios.

Elástico da Tolerância. É usado como uma terapia comportamental, onde puxa e acerta seu pulso. São dois elásticos uma da cor preta que significa more e outra azul que simboliza tranquilidade e harmonia, mas também está associada à frieza, monotonia e depressão. Simboliza a água, o céu e o infinito. É a cor da realeza (sangue azul) e da aristocracia.

Tela de informações. É um tipo de tablet avançado que contém toda a Agenda de Deana, informações de seus pacientes, e arquivos pessoais como: fotos de seu marido, textos|confissões que ele escrevera do Conselho e, entre outros assuntos.

Chapter I.



“Já parou para pensar que você pode ter uma experiência extremamente vital na vida de uma pessoa? Acredito que todos nós temos uma missão na vida. Seja de proteger alguém, mudar alguém, ou nascemos simplesmente para destruir a vida de alguém. Algumas pessoas se encaixam nessas três categoria, mas provavelmente, neste momento, eu me encaixo na última. Aprendi com os meus erros, da forma mais dolorosa certas coisas da vida. E de certa forma eu não me arrependo de nada do que fiz, porquê tudo que eu fiz, me ajudou e me ajuda até hoje a crescer. Quando a olho a terra da janela do quarto, me lembro de momentos bons, de coisas boas que aconteceram, mas também lembro de coisas ruins, coisas que só fizeram mal a mim mesmo, coisas que me ensinaram muita coisa. Mas não reclamo de nada. Afinal, tudo valeu a pena por que eu encontrei você.” O homem na tela suspira e por alguns instantes se manteve em silencio, olhando o vazio. “Dedee, me desculpe... Mas se você está vendo isso é porque eu... eu estou morto. Escondi de você que tenho--tinha uma doença incurável. Escondi este fato porque sei que sofreria e eu não queria passar meus últimos dias vendo-a sofrer por minha causa. Sei que foi egoísmo da minha parte... Por favor, me perdoe. Eu te amo e sempre te amarei. E que nós nos reencontremos.”

Deana mordia os lábios vermelhos com força, enquanto estendia a mão à tela, acariciando delicadamente o rosto do homem que amara. Ela não acreditava que nunca mais o veria. Ainda esperava que ele entraria pela porta dando sua costumeira gargalhada e dizendo que aquilo não passava de uma piada. Uma piada de muito mal gosto. Mas nada aconteceu. — Sam... — Sussurrou sentindo um gosto amargo na boca. As lágrimas caíam pelas bochechas. — Por que... por que... — repetia fitando a imagem estática.

Virou a cabeça na direção da velha garrafa de uísque ao lado da tela, e fixou-se nela, imaginando o que aconteceria se a bebesse toda, até ficar completamente bêbada. Talvez as pessoas não a olhassem torto se virem a psicóloga da Arca afogar os seus desaforos na bebida. Oras, seu marido morreu de repente de uma doença incurável, enquanto ela trabalhava e ria com os amigos durante a morte do marido na ala hospitalar, sabendo somente no dia seguinte da notícia. Provavelmente teriam pena de Deana ou sentiriam repugnância quando tivessem ciência que ela riu histericamente da cara da chefe-médica no momento da notícia. Claro, Deana pensou que fosse uma brincadeira, quem não acharia já que Sam adorava armar pegadinhas.

Após o incidente Deana deslocou-se imediatamente para o seu quarto, constrangida, preferiu o silencio. Ela pulou um dos estágios de luto partindo para a raiva. A mulher deixou-se levar pela ira, lançando tudo que lembrava do marido pela parede. Deana o culpou. Usou todas as palavras que nunca achou que utilizaria em alguém. De alguma forma ou de outra, ele havia a traído. Mentiu e foi egoísta. E sem que percebesse, ela tinha se jogado no chão frio e sua mão sangrava. Aninhou seu corpo como se isso pudesse conforta-la. Mas nada que fizesse preencheria o vazio que sentia.

Ela espertinou-se na cadeira quando ouviu as batidas rápidas na porta. Limpou as lágrimas do rosto às pressas, desligou a tela e guardou a velha garrafa na gaveta da mesa. Inspirou e espirou antes de alcançar a maçaneta. Quando abriu viu o Chancellor em prontidão, aguardando o momento para entrar. Deana quase não o deixou, pois ele sabia desde o início da doença de Sam, mas não poderia fechar a porta na cara do Chancellor. Guardou todo o rancor para si, especificamente, empurrou a força num baú e o jogou no mais profundo da sua mente. — Em que posso ajuda-lo senhor? — Falou secamente.

— Deana... Eu...

— Não. Não diga o que está a ponto de dizer, não se preocupe, eu não me importo. — Exibiu um sorriso falso dando as costas à ele, e logo virou-se novamente. — Em que posso ajudá-lo? — Repetiu tombando a cabeça.

O Chancellor estava obviamente desconfortável com a situação, mas Deana fingiu não ter notado. Se pudesse deixa-lo mais desconfortável, o faria imediatamente. Ele olhou ao redor procurando por algo ou apenas distraindo-se do constrangimento. — Deana, eu não vim por assuntos pessoais. Bem... — Pigarreou. — Seus pais sempre ajudaram a Arca e eles ficaram muito conhecidos devido a isso, e após a morte deles todos sofreram. E depois, você conseguiu criar uma ligação tanto emotiva quanto profissional com eles. As pessoas confiam em você... — Deana o olhou desconfiada e cruzou os braços com firmeza. Pressentia que por trás daquelas palavras tinha algo a mais. — Quero que tome o lugar de seu marido no Conselho. — Falou numa só respiração. — Você conhece os procedimentos e conhece o povo e a forma como deles pensarem. Gostaríamos muito que fizesse parte--Eu gostaria.

O coração de Deana quase saltou para fora de seu peito. Ela arqueou os olhos surpresa e em instantes franziu o cenho. — Senhor eu... — Deana se perdera nas palavras. Isso só aconteceu duas vezes em toda a sua vida; quando Sam a pediu em casamento e quando ele morreu.

— Deana, eu a conheço e sei que quando está comprometida com uma causa, batalha até sair vitoriosa, e é esta garra que eu quero encontrar no Conselho. Então, aceita?

Deana não dissera nada. Talvez esta fosse a chance para enfrentar o luto ou apenas ignora-lo completamente com o trabalho. Não importava os motivos reais do Chancellor, ela agarrou-se a ideia e aceitou como se fosse a última solução para a sua vida em caos. Talvez fosse a hora de mudar a forma de olhar para as coisas, deixar de equilibrar-se entre as escolhas e consequências.



vinte e dois. MP.
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Mensagem por The Reality Seg Dez 08, 2014 5:11 pm


aceita

"Como parte do Conselho você deve ser o mais sensato e imparcial que puder. Sempre pense no povo antes de pensar em você mesmo. Sempre siga as regras, elas são as diretrizes de sua vida, as bases de nossa sociedade; elas são a ordem."
Kutrepov out.

ITENS:
– Broche do Conselho: é um broche de prata redondo do tamanho de uma moeda com um C entalhado, apenas membros do conselho os possuem.
– Tablet [Um tablet com as informações de todos os adolescentes, e membros de suas famílias, que estão na prisão, já que estes são os que mais precisam de ajuda neste ramo.]
– Cartão de Acesso [Um cartão que lhe dá acesso há todas as área da Arca, incluindo a Estação de Prisão e a de Comando. O cartão também dá acesso à algumas áreas restritas específicas.]


10 PT.

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