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[RP] Party and drugs, bitches!

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Mensagem por Alex Carter Ter Dez 02, 2014 11:37 pm


Let's go!




15 DE DEZEMBRO DE 2232
NOITE
ACAMPAMENTO
RP ABERTA A TODOS

Havia alguns troncos de árvore ao redor de uma fogueira. Nela, uma jarra com água e cogumelos fervia. Havia gente com conhecimento sobre plantas, então não fora difícil encontrar alucinógenos. E, bem, a maioria dos 100 gostava de uma boa diversão. Que mal faria uma festa?

Alex subiu numa mesa que haviam construído e chamou a atenção de todos.

— Bom — começou, deixando o silêncio durar um pouquinho para aumentar a ansiedade de todos. — Nós fomos mandados para a Terra e chegamos aqui. E antes que os outros venham, o planeta é nosso. — Dividiu um sorriso cúmplice com Blake, olhando em volta. — Não sei vocês, mas eu não quero ser lembrado apenas como o primeiro a pisar em terra firme; quero ser lembrado como o primeiro a fazer uma festa. Então, garotos, vamos animar as coisas.

Alex pulou da mesa e ligou o rádio que improvisara com algumas peças da nave. Então, as batidas começaram a tocar.


Última edição por Alex Carter em Sáb Dez 06, 2014 5:38 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Lukas Allen Qua Dez 03, 2014 2:42 am


The Camp Party ❖
Lately, I've been losing sleep dreaming about that things we could be



{UM} Hallucinogens

Completara duas semanas desde que os cem jovens chegaram à Terra. Houve algumas dificuldades na primeira semana — adaptação ao novo estilo de vida, principalmente —, alguns contra-tempos e consideráveis perigos. Porém, no mais, tudo corria bem. Tão bem ao ponto de Alex, o antigo companheiro de cela de Allen, planejar uma festa.

A maioria dos jovens já exerciam alguma função no Acampamento. Em geral, todos tentavam ser úteis de alguma forma, e, por isso, realmente mereciam e necessitavam de uma distração. Allen nunca gostara de ambientes com muita gente, barulho e pessoas com o humor alterado por alguma substância química — fosse líquida, gasosa ou sólida. No entanto, ali estava ele, no meio de dezenas de jovens.

Era dia 15 de dezembro e Allen alcançaria a maior-idade no dia seguinte — 16. Ele não recordava se havia comentado tal fato com alguém, mas tinha quase certeza que não. De qualquer forma, ele estava indiferente a tal acontecimento. Sim, ele completaria dezoito anos de idade, mas o que isso mudaria tendo em vista a atual circunstância? Uma coisa era certa: ele estava feliz por não ter ficado na Arca porque poderia ser executado assim que completasse ano.

Allen ouviu as palavras de Alex e mostrou um meio-sorriso. Às vezes ele queria ser um jovem normal: festeiro, animado, despreocupado e relaxado. Mas não era de sua natureza. Allen sempre estava procurando uma forma de ocupar sua mente.

Uma garota desconhecida passou por Allen e sorriu. Ele, por gentiliza, retribuiu o sorriso. Ela interpretou de forma errônea, se aproximou e beijou o garoto antes que ele pudesse fazer qualquer coisa.

Depois de vários segundos, a moça se afastou, comeu dois cogumelo e colocou alguns na boca de Allen — que mastigou, fazendo uma careta, e engoliu. Ele havia aceitado o sólido comestível achando que fosse uma frutinha, mas percebeu o erro quando sentiu o estranho gosto tomar conta de seu paladar.  A garota, tendo terminado os serviço, deu-lhe mais um beijo e se entrou no meio de alguns jovens que dançavam.

{DOIS} Almost Friend


Allen, desinibido por conta dos efeitos do alucinógeno, caminhou até onde estava Alex.

— Como você conseguiu as batidas? — questionou Allen ao quase-amigo Alex, referindo-se à música que ecoava pelo Acampamento. Estava com um sorriso nos lábios, quase feliz. — Alex, é... eu queria dizer que sinto muito pelas vezes que não respondi às suas tentativas de iniciar um diálogo na cela. Sério. Talvez você precisasse de alguém pra conversar ou coisa assim, mas não sou muito bom com isso e... — Allen parou de falar, assumindo uma expressão confusa, tentando entender o motivo de ter falado aquilo. Não estava em total controle de suas ações, percebeu. — Enfim... sinto muito.

O garoto ficou em silêncio e tentou arrumar o turbilhão de pensamentos que corriam por sua mente. Os cem, a Arca, seus pais, o acampamento, a execução, o beijo, os perigos, a festa, os anos de solidão... Fechou os olhos por três segundos e tentou limpar os pensamentos. Respirou fundo três vezes até que conseguiu se controlar.

Allen abriu os olhos e observou em volta: jovens dançando, bebendo, conversando, namorando... participando. Permitiu-se sorrir. Estava confuso e levemente fora de si, não estava feliz, mas continuou rindo por alguns segundos.

— Eu estaria morto amanhã — falou para Alex.

post: 01 humor: alterado por cogumelos companion: alex

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Mensagem por Thea Winbledeaux Qua Dez 03, 2014 3:05 pm



Ain't no god on my streets in the heart of the jungle

tonight we are the fireflies
post {01} - shining
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D
uas semanas vivendo em um lugar teoricamente inabitável. Thea gostava desse pensamento, da capacidade humana de se adaptar à qualquer situação. Aprendiam com os erros, eram racionais, faziam ajustes para evitar futuros problemas. Uma espécie de sobreviventes. Agora sim posso dizer que faço parte dessa espécie. Eu sobrevivi. Quatorze dias atrás, 100 jovens foram despejados para morrer, simplesmente jogados fora, como um produto fora da validade, fácil de ser substituído. Todas as chances estavam contra aquele grupo, as apostas prevendo seu fim. Talvez fosse por isso que, a cada dia que se passava, eles se sentiam mais fortes, mas inspirados à seguir em frente.

Queriam da um tapa na cara de todos os remanescentes da Arca, torcendo para seu fracasso. Queria dar um tapa na cara, principalmente, do Chancellor Edgar.

Sentada em seu local de descanso, os galhos uma velha nogueira nos limites do Acampamento, marcando onde tinha enterrado seu caderno, Thea observava seu novo lar. Cada um com suas tarefas, trabalhando juntos na medida do possível para fazer isso funcionar. Confiavam uns nos outros, afinal, qual outra escolha tinham? E era isso que deixava a garota desconfortável, os segredos escondidos das pessoas que a acolheram no meio do - literalmente - apocalipse. O pior de tudo era o fato de que suas mentiras não eram a única opção, mas, sim, a opção mais fácil. — Não é minha culpa — Continuava dizendo a si mesmo, porém, a cada dia que passava, era mais difícil de acreditar.

Com o cair da noite, Theodora ouviu um barulho familiar, uma batida dançante, algo que pensava ser impossível de se encontrar na Terra. Música. Não pode ser. Foram necessários exatos 2,5 segundos para que seus ouvidos confirmassem a batida eletrônica, levemente estática, e mais 1,4 para que pulasse da árvore e pousasse no solo de maneira delicada. Depois de tantas vezes realizando o mesmo salto - aproximadamente sete por dia, nas últimas duas semanas - tinha ficado muito boa nisso, embora duvidasse ser capaz de copiar o feito em qualquer outro lugar. Deuses, estou louca. Minha melhor amiga virou uma árvore de sei lá quantos anos. Preciso me animar.

Começou a caminhar com os passos mais largos que suas pequenas pernas conseguiam proporcionar, seguindo o brilho da fogueira vindo do campo das borboletas. Quando enfim chegou, não conseguiu conter a surpresa. Seu queixo simplesmente caiu. Alguém - muito talentoso por sinal - construiu um rádio improvisado, tocando uma série de batidas contagiantes em nada mais do que uma FESTA.

Adolescentes dançavam, pulavam, bebiam e comiam alguma coisa de dentro de uma panela fervendo. —  Cogumelos alucinógenos... —  Thea pensou alto, lembrando-se de ler uma menção à eles em algum dos artigos sobre vegetação terrestre. Parada onde estava, observou a celebração, procurando um conhecido. Uma decisão ridícula, sabendo que a única pessoa que a conhecia ali era Eileen, e aquele relacionamento não estava indo muito bem. Mesmo depois de duas semanas, Winbledeaux não fora capaz de se lembrar de sua suposta "melhor amiga".

No meio da zoeira, ela viu um rosto levemente familiar. Era o rapaz do dia em que partiram da Arca, aquele nada surpreso com a missão dos 100. Aquele que parecia saber demais. Seus olhos estavam desfocados, e o sorriso bobo, deslocado em seu rosto sério, estava grande demais. Provavelmente drogado. Thea riu, surpresa por se divertir tanto com a cena. Definitivamente precisava relaxar.

Deixou o corpo balançar ao ritmo das batidas, indo, pouco a pouco, até um grupo fazendo o mesmo, em uma pista de dança improvisada. Uma garota lhe ofereceu um dos cogumelos que todos pareciam estar comendo, porém ela recusou. Não podia se dar ao luxo de perder a consciência, coisas poderiam escapar de sua boca durante o transe. Falando nisso... Voltou-se novamente para o desconhecido do hangar, perto do menino que estava no comando da festa. Levou um dedo as lábios, provocando-o, como quem pede silêncio. Mexeu os lábios, sem som algum, para que ele pudesse lê-los — Você sabe demais. —  E piscou, como da primeira vez.

Talvez essa festa possa ser o meu "tapa na cara".



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Mensagem por Alexia Fairwell Qua Dez 03, 2014 4:40 pm


Party
Let's have some fun.


Não haviam se passado muitos dias desde nossa chegada à Terra. Tudo era novo e incrível, mas devo admitir que a última coisa que eu esperava era uma festa. A ideia era interessante aos olhos de todos.

Um dos garotos havia improvisado um rádio com peças da nave e pude ouvir as batidas vindas do lado de fora. Era incrível. Quase todos que pertenciam ao acampamento estavam ali e pude ver de relance algo passando de mão em mão, possivelmente algo para deixar todos altos.

Drogas? Isso já era esperado. Cedo ou tarde algum de nós encontraria alguma planta capaz de tal efeito.

Não me importei com isso. Estava apenas um pouco inquieta. Não sabia bem o que esperar, então ficava segurando esporadicamente o colar em meu pescoço.

De longe vi um garoto usando uma jaqueta militar e decidi me aproximar dele. Haviam algumas pessoas ao seu redor e deduzi que aquele era o responsável pela festa.

Devo agradecer pela festa. Não lembro da última vez que fui a uma. Me chamo Alexia.


Última edição por Alexia Fairwell em Qui Dez 04, 2014 11:02 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Alex Carter Qua Dez 03, 2014 9:22 pm


We can do anything



EVERYTHING IS A DREAM

O rádio havia funcionado, afinal. E os garotos gostaram: começavam a se chegar, balançando ao som das batidas enquanto se enchiam de cogumelos. Era festa! Não pude deixar de sorrir abertamente, soltando, em seguida, uma risada. Também havia ficado, de alguma forma, popular, pois todos me cumprimentavam animadamente. Alguns, os mais espontâneos, até me tiravam para dançar. Eu gostava daquilo.

Parado, observando meio em transe quem dançava, notei Lukas se aproximando. Pelo jeito mais descontraído e solto do garoto, supus que ele não estava sóbrio. Não era de todo mal, afinal ele sempre era muito reservado.

Quando veio a pergunta, cocei a cabeça, pego de surpresa.

— Não foi nada demais, até — respondi, fazendo um gesto desdenhoso com a mão. — Dois rádios, transmissor e receptor e, booom, música. E parece que funcionou. — Apontei para as pessoas que dançavam. — E, cara, relaxa. Não precisa se preocupar com isso. Estamos na Terra, vida nova. Logo eles virão também — olhei para a luz que a Arca projetava no céu — e nossos crimes serão perdoados. Só se divirta, está bem?

Em meio aos 100, perguntava-me onde estaria Blake. Deixei que minha atenção vagasse por pouco tempo ao redor, mas, não vendo-o em lugar algum, tornei a fitar Lukas. Aproximei-me um pouco mais do garoto e murmurei para que só ele ouvisse:

— Parece que aquela ali está te olhando. — E voltei à posição de antes, o sorriso aberto em meus lábios. Pisquei um olho e o soquei de leve no peito. — Não vai perder essa, vai?

Antes que eu tivesse a oportunidade de ver Lukas azarando a garota baixa, alguém mais se aproximou. Inicialmente não percebi que ela falava comigo, mas me dei conta disso um instante depois. Balancei a cabeça e apurei os ouvidos para entendê-la em meio à “música” alta.

Não me lembrava de conhecê-la. Mesmo depois de duas semanas na Terra, eram poucos os que eu sabia o nome. Como atirador, precisava me preocupar constantemente com a segurança do acampamento e acabava sempre ocupado.

— Prazer, Alexia. — Estendi a mão para a garota. — Fico feliz que tenha gostado da festa. Sou Alex, o grande anfitrião — brinquei, fazendo uma mesura sutil.
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Mensagem por Lukas Allen Qua Dez 03, 2014 10:05 pm


The Strange ❖
Under a trillion stars we danced on top of cars



{UM} Smart Girl

Espero que não, foi o que Allen pensou quando Alex se referiu à suposta vinda das pessoas da Arca à Terra, mas mesmo com os sentidos levemente entorpecidos decidiu não proferir as palavras em voz alta. Crimes perdoados?, mentalizou Allen com um sorriso irônico no rosto.

Allen olhou na direção em que Alex apontava e observou a garota, fitando-o com um olhar de reconhecimento. Ele vasculhou a mente, tentando se recordar de onde a conhecia. Claro! A garota que sorriu para mim no dia que fomos enviados para cá, pensou ele.

A garota se aproximou e levou um dedo aos lábios, fazendo o gesto universal de silêncio. Allen estava calado, mas sabia o que aquilo significava. Ele estava certo quando pensou que ela também sabia sobre os cem.

Ela movimentou os lábios, sem emitir som algum, e disse "você sabe demais" — Allen precisou estreitar os olhos para fazer uma boa leitura labial, uma vez que não estava totalmente sóbrio. Ele juntou o indicador com o polegar e passou os dedos pelos próprios lábios, de um canto a outro, como se estivesse fechando um zíper. Depois sorriu.

"Você também", disse, também sem emitir som.

— Sou o Allen — falou, sério, com um tom grave e divertido ao mesmo tempo. — E você é...?

Enquanto aguardava a resposta, ele vasculhou o rosto da garota, fitando-a intensamente. Seus olhos encontram os dela, depois percorreram o restante da face e por fim pousaram nos lábios. Allen, involuntariamente, e sem perceber o que estava fazendo, mordiscou o próprio lábio inferior — assumindo, assim, uma expressão facial cafajestemente sexy.

post: 02 humor: alterado por cogumelos/interessado companion: moça atraente

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[RP] Party and drugs, bitches! Empty Re: [RP] Party and drugs, bitches!

Mensagem por Alexia Fairwell Qui Dez 04, 2014 11:16 am


Party
Let's have some fun.


Depois de algum tempo tentando entender o que eu havia dito, Alex se apresentou também e estendeu a mão para mim. Embora eu achasse aquilo algo um pouco formal demais, aceitei.

Apesar de sua modéstia, pude sentir que ele estava adorando tudo aquilo. Ser o responsável pela primeira festa da terra. Não era para menos.

Eu podia ver claramente várias pessoas ao nosso redor com cogumelos nas mãos. Embora isso fosse animar muito a festa, eu sabia que isso não acabaria muito bem. Fiz uma nota mental de não chegar perto daquilo. Seria melhor para todos.

Alex parecia uma boa pessoa. Na tentativa de puxar assunto, falei um pouco mais alto:

E além de ser o grande anfitrião, — Sorri — por quais outros títulos você atende?

E esperei sua resposta.

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[RP] Party and drugs, bitches! Empty Re: [RP] Party and drugs, bitches!

Mensagem por Thea Winbledeaux Qui Dez 04, 2014 12:35 pm



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T
hea observava os dois garotos conversando de longe, seu interesse claramente estampado na face. Quando o anfitrião apontou para ela, fazendo o garoto do hangar enfim percebê-la, a jovem ergueu uma sobrancelha de maneira irônica e mandou um "oi" com os dedos. Atrair a presa e depois atacar. Assim que as drogas deram espaço suficiente para a compreensão, o menino também não foi capaz de esconder a verdade. Ela estava certa, os dois sabiam demais para ser seguro; era melhor conversarem de uma vez por todas, e botar um fim no mistério. Precisavam colocar todas as cartas na mesa. Como era mesmo aquele ditado? Dois cérebros pensam melhor do que um.

Tomara que dois cérebros também possam mentir melhor.

Era uma decisão arriscada confiar todas as suas informações à um estranho, e Winbledeaux sabia muito bem disso. Durante aquelas duas semanas se segurou para não abordá-lo e simplesmente cuspir um monte de relatórios e segredos na sua cara, porém esperou. Passou aqueles dias observando-o, tentando chegar a um consenso com sua voz interior, convencer a si mesma de que ficaria tudo bem. Espero estar certa, pelo menos dessa vez. Obviamente não mostraria a ele seu caderno, aquilo teria de esperar, tinha muita coisa em jogo, mas alguns dados não lhe fariam mal. E, Deus, seriam um peso a menos em seus ombros.

Quando o menino já estava próximo o suficiente, fez um gesto engraçado com os lábios, como se os estivesse "zipando". Thea não conseguiu segurar o riso. Se todos ficassem assim quando drogados, deviam fazer festas mais vezes. Ele se apresentou como Allen, com sua voz arrastada. — Sou Thea, com sobrenome complicado demais e desnecessário. — Não pôde deixar de percebê-lo checando seu corpo, e revirou os olhos. Vendo-o de perto, chegou à conclusão de que não era feio. Um rapaz atraente, de fato, com os olhos encantadores. Quando Allen assumiu a pose de macho alfa sensual, devolveu-lhe um sorriso malicioso. — Sabe, Allen — Deu ênfase ao nome, pois sua intuição dizia que aquele não era o verdadeiro. — Estamos aqui já faz um tempo, e acho que nunca cheguei a conhecê-lo... — Umedeceu os lábios e tirou uma mecha de cabelo do rosto, com sua melhor expressão de boa menina — O que um cara como você fez para parar aqui?

Durante toda aquela enrolação, Thea queria mesmo interrogá-lo, mas sabia que não podia. Estavam jogando um jogo, aquele velho "Não vou falar primeiro". Talvez pudesse usar o estado viajado do garoto à seu favor.

Vem, vamos nos divertir. Ouvi dizer que os coletores acharam uns brinquedinhos pra essa noite, e eu ainda não experimentei. — Segurou sua mão para conduzi-lo, enquanto sussurrou as palavras em seu ouvido, provocante. — Enquanto isso, conte-me sobre você.

Game on, bitches.

off: SORRY O POST ZUADO, O PC APAGOU O OUTRO E TIVE QUE REFAZER.
NÃO REVISEI.




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Mensagem por Eileen Clyte Qui Dez 04, 2014 2:00 pm


no one known it's you  
You put a sour little flavor in my mouth now You move in circles hoping no one's gonna find out But we're so lucky Kiss the ring and let 'em bow down Looking for the time of your life
___________________________________________________________________
Eileen nunca fora muito o tipo de garota que gostava de festas. Não porque era anti-social ou algo do genero: ela só não gostava do ambiente. Música alta demais, pessoas bêbadas, muita chance de acontecer um acidente ou algo dar errado. Geralmente, sentia-se pequena e impotente em lugares comuns, mais festas aumentavam a sensação. Havia gente demais, geralmente perto demais umas das outras.

Mas, naquele caso, era uma festa ao ar livre. Era diferente, ou ao menos foi isso que ela repetiu para si mesma durante quinze minutos, sentada em sua barraca, jogando os dados de novo e de novo. Até achar que estava convencida. E então, por fim, saiu do local e foi em direção à música.

Não estava errada sobre o estado das pessoas. Elas não estavam bêbadas, mas estavam alteradas: provavelmente um alucinógeno. O que assustava um pouco Eileen, e ao mesmo tempo a surpreendia. Como eles haviam conseguido aquilo tão rápido? E por que eles estavam usando?

Resistiu ao impulso de voltar para sua barraca, com a desculpa de que tinha que achar Thea. Mas não passou muito tempo procurando, e se surpreendeu com o que viu.

A baixinha estava lá, de frente a um menino, tão obviamente dando em cima dele quanto possível. Ele estava dando em cima dela também. Eileen imaginou se algum dos dois teria experimentado os alucinógenos, e desejou que sim, para ter algo em que culpar aquele comportamento de Thea. Não queria imaginar que era sua amiga de infância flertando com o garoto. Não queria mesmo, por motivos que variavam desde não querer admitir que Thea havia mudado alguma coisa enquanto crescia até uma pequena quantidade de inveja dela já estar conversando tão abertamente com um quase desconhecido, e Eileen não ter conseguido trocar nenhuma palavra com a Winbledeaux ainda.

Certo, conversar com Theodora não era uma opção. O plano não continuaria aquela noite. Mas talvez ela pudesse conhecer outra pessoa. Quem sabe... Suspirou, e caminhou para tão perto da fogueira quanto possível, decidindo que poderia também só ficar ali ouvindo música. Era uma outra ideia. E poderia ser chato, mas pelo menos a manteria longe dos alucinógenos.



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Mensagem por Kyle Wolf Harnkraüst Qui Dez 04, 2014 7:32 pm

SOMEWHERE FAR ALONG THIS ROAD, HE LOST HIS SOUL
Fechei os olhos e estava cansado. Caçar era tão cansativo e ainda mais quando corria o risco de achar algo perigoso. Umedeci os lábios ao saber que teria uma diversão durante a noite. Fiquei meio perdido e sem vontade de me enturmar. Não era do tipo que se misturava nestes eventos. — Tudo bem... — falei quando Gustave me chamou para olhar a fogueira. Saí com o falcão de caça nas bainhas das calças. Camiseta branca, suja com o tempo que vivia por lá. Olhei para o horizonte e fiquei pensando um pouco na minha vida. Escutei o anfitrião falando de como queria ser lembrado, será que tinha a opção de querer ser esquecido no tempo? Olhei de algumas meninas me fitavam, fechei imediatamente minha expressão, não era época de fazer caridades. O povo falava e experimentava aquele cogumelo alucinógeno, mas recusei com um balançar de cabeça. — Vai ser como os outros e comer isso? — questionei o garoto que havia me levado para aquele lugar.

A música era dançante, mas que só me fez cruzar os braços e ficar emburrado com a situação. Cocei a cabeça fingindo entender o que eles estavam falando. — Interessante. — sorri tentando ser cordial. — Não deveria ter vindo. — confessei para mim mesmo tentando entender aquela música, as pessoas, o ambiente. Realmente era ruim ficar rodeado de estranhos e ainda mais se fossem loucos.

Acho que preferia estar caçando com você. — respondi a pergunta do coletor que pareceu estar incomodado com meu jeito. Ele era bom em rastrear qualquer coisa e isso era algo útil para mim. Como não falava com frequência ele não ligava nisso e não enchia minhas paciências. Tinha outras pessoas lá dentro que eram irritantes e não conseguiam encontrar a quietude. — Que foi? Não me olhe assim. — tentei sorrir e acho que estava tentando pensar como os outros. — Sou rabugento e estou cansado. — cruzei os braços inventando algo que o fizesse se sentir melhor.  
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[RP] Party and drugs, bitches! Empty Re: [RP] Party and drugs, bitches!

Mensagem por Lukas Allen Qui Dez 04, 2014 11:01 pm


The Game ❖
I've been up in the air out of my head



{UM} Thea

Thea. Thea. Thea. Allen repetiu o nome três vezes para não esquecê-lo. Sorriu ao ouvir a pergunta da garota sobre o crime que ela havia cometido. Bom, eu apenas coloquei um vírus no sistema de Bancos de Dados. Foi tudo proposital. Eu queria ser enviado à Terra e, bem, consegui o que queria, pensou ele.

— Se eu te contar, terei que te matar — disse ele com um sorriso descontraído nos lábios.

Deixou que a garota o guiasse e não se sentiu desconfortável quando ela segurou em sua mão. Ele não aceitaria mais cogumelos porque já estava suficientemente drogado. Mais alucinógenos e perderia o controle da língua — o que seria estúpido e arriscado demais.

— Bom... Aqui no acampamento, eu exerço a função de atirador — falou, enquanto caminhava com Thea. — Meu nome é Lukas, mas prefiro que me chamem de Allen. É o meu sobrenome.

Allen não gostava muito de falar sobre si mesmo, então foi levemente evasivo e aleatório. Sorriu e fitou os olhos de Thea.

— E você, Thea? Conte-me algo interessante — disse à garota, sem demostrar curiosidade. — Sabe... talvez eu saiba algo sobre o que você fez para chegar aqui. Mas no momento minha mente não está tão clara quanto costuma ser. Então, bom, você não precisa falar, claro, mas tentarei me lembrar quando essa sensação inexplicável desaparecer.

post: 03 humor: alterado por cogumelos/interessado companion: thea

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[RP] Party and drugs, bitches! Empty Re: [RP] Party and drugs, bitches!

Mensagem por The Reality Sex Dez 05, 2014 3:10 pm

SURPRISE, SUCKER!
A festa estava indo às mil maravilhas. A música, que na verdade era estática repetitiva que soava como uma batida eletrônica, ecoava por quase toda floresta, irritando animais e qualquer ser ao redor. A fogueira estava alta e muitos dos delinquentes já estavam bem loucos com os cogumelos.

Foi então que tudo começou a dar errado.

Três dos jovens haviam saído das fronteiras do acampamento, os atiradores não repararam na saída dos mesmos, estavam felizes - e alguns loucos demais para isso. Eles só notaram quando ouviram os gritos. Gritos agonizantes vindos de não muito longe dali. Os gritos sobrepunham-se sobre a música, não por serem mais altos, e sim por simplesmente serem gritos de dor; gritos que nenhum dos 100 esperavam ouvir.

ADENDOS E DIRETRIZES:

Are you, are you Coming to the tree? Where they strung up a man They say who murdered three Strange things did happen here No stranger would it be If we met at midnight in the hanging tree

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[RP] Party and drugs, bitches! Empty Re: [RP] Party and drugs, bitches!

Mensagem por Thea Winbledeaux Sex Dez 05, 2014 3:33 pm



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E
ra hora de acabar com aquela brincadeira. Thea tinha uma paciência incrivelmente pequena para enrolações, e aquele flerte/conversa a estava esgotando. Apertou um pouco mais a mão de Allen e começou a guiá-lo na direção da saída da festa. Ouviu-o falar um monte de informações bobas e aleatórias, soltando alguns comentários como "Nossa, que legal" e "Sei..." de vez enquanto, apenas para não parecer grossa. Não era justo se irritar com alguém fora de sua zona de conforto, e o atirador certamente estava. Alucinógeno nenhum seria capaz de esconder isso.

De todas as bobagens que saíram de sua boca, a única coisa que guardou foi seu nome. Lukas. Agora sim sei com quem estou lidando.

Enquanto caminhava até a floresta, um choque de compreensão atingiu-a. Primeiro dia na Terra, Lukas fazia parte do grupo de expedição que participou. A adrenalina daquele acontecimento foi tão grande que nem deu tempo dos dois conversarem. Agora era a hora para os dois se resolverem, seja de maneira agradável ou não.

Theodora levou-os até os limites da festa, perto da fogueira. Um comentário, porém, a fez parar e encarar Allen de maneira desconfiada — Como assim, você sabe o que eu fiz? — Ela, no entanto, não ficou preocupada por muito tempo, afinal, iria contar a ele de qualquer maneira. Se o jovem já imaginava o que tinha acontecido, menos trabalho. Apoiou-se em uma árvore e puxou o garoto para perto. Pressionou os lábios delicadamente em sua nuca e sussurrou — Esquece. Eu vim para cá porque deixei o titio Edgar, muito, muito, muito puto...

Tinha de fazer o máximo para convencê-lo a ficar do seu lado, não importa o que aconteça. Essa conversa pode não terminar o serviço, mas com certeza plantará a semente da curiosidade. Colocou as mão no peito de Lukas, brincando com sua camisa enquanto movia os lábios para mais perto da orelha — Roubei informações importantes, sabe? E acho que você fez o mesmo... Sei uma coisa ou duas sobre nossa missão, algo que nem nossos líderes sabem... — Beijou o pescoço dele novamente, dessa vez com mais intensidade — E Lukas, eu realmente preciso que não conte nada do que sabe a ninguém, okay?

Estava prestes a avançar e transformar os beijos inocentes em algo maior, quando um grito se fez ouvir da floresta. A rastreadora olhou para Allen, confusa. Não sabia se avisava alguém, ou simplesmente ignorava. A primeira opção logo fora descartada, visto que Nathan e Kalista já entravam em ação. Parece que todos ouviram o pedido de socorro. Winbledeaux realmente não estava a fim de bancar a heroína, sua tentativa, duas semanas atrás, não foi muito divertida. A segunda opção, ficar ali e brincar um pouco, parecia muito mais atraente.

Ah, foda-se. Isso pode esperar.

Piscou para Lukas {talvez a piscadinha possa ser nosso always. qq} e deixou-o ali. Correu atrás de Kalista, questionando-se no momento seguinte. Um dia desses minha curiosidade vai me matar.

[15:31:59] Thea Winbledeaux : "A curiosidade matou o gato" - PARA THEA, do universo





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Mensagem por Lukas Allen Sex Dez 05, 2014 4:05 pm


The Surprise ❖
I've been up in the air out of my head



{UM} Danger?

Allen sentiu um arrepio correr por seu corpo quando Thea diminuiu a distância física entre os dois. As palavas sussurradas em seu ouvido eram como combustível para o fogo. Com esforço, conseguiu focar nas palavras da garota ao invés de se distrair com toda a atração que estava sentindo por ela.

— Sou um banco de dados criptografado — disse Allen, sorrindo.

Já ia corresponder aos toques e provocações de Thea quando ouviu um grito. Os pelos da nuca de Allen eriçaram e parte de sua mente despertou. [i]Perigo[i], pensou ele, já sacando a beretta que estava presa na parte de trás de sua calça. Allen percebeu que os líderes do acampamento já estavam se preparando para averiguar a situação, mas, mesmo levemente drogado — mais ligado e atento por causa do medo e da preocupação — decidiu que iria junto.

Thea piscou um olho para Allen e correu atrás de Kalista. O garoto teve uma espécie de déjà vu, mas demorou apenas dois segundos para sair do transe.

— Ei, eu vou com você — falou, já com a arma sacada - porém não destravada - correndo atrás de Thea.

Ele tinha a sensação de que estava sendo insensato, mas não deixaria a garota correr perigo sozinha. O efeito dos cogumelos já estava passando, de qualquer forma, então ele só precisaria se manter em alerta.

post: 04 humor: preocupado/em alerta companion: thea

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Mensagem por Valentine Schmitz Sex Dez 05, 2014 7:40 pm


Tonight, we're taking over
P-P-PARTY| 15 DE DEZEMBRO | POST 001 | THE 100




A suposição de Valentine estava um pouco errada, já que duas semanas se passaram até que resolvessem fazer uma festa, e não algumas horas.

Levando em consideração que seria perigoso ficar sozinha na Exodus enquanto todos se drogavam, ouvindo música no volume máximo e que aquele barulho todo poderia incomodar algum animal, Val decidiu de última hora que não deveria ser tão ruim se misturar com os outros adolescentes. Pegou, então, a chave Phillips mais grossa que tinha em sua caixa de ferramentas e colocou no bolso, caso precisasse se defender.


A fogueira queimava alto, o que era bom, de fato, para afastar algumas criaturas, e isso deixou Valentine menos tensa. Ao passar entre as pessoas, reparou que alguns casais já quase se comiam, enquanto um garoto gritava em cima da mesa. Alguns dançavam, mas a morena sentiu-se confortável encostada numa árvore. Observar era mais divertido.

Um casal correu para longe da área e Valentine sorriu pela primeira vez no dia ao imaginar qual seria o fim disso. Como essas garotas conseguiam se entregar para o primeiro cara bonito era uma das questões que a morena pretendia esclarecer no tempo que tinha livre, mas infelizmente isso teria que esperar.

Gritos vindo da floresta foram mais altos que a música, quebrando todo o clima da comemoração e assustando muitos. Kalista não perdeu tempo e correu na direção do ruído, sendo seguida por outros. Sem pensar em como se defenderia só com a chave e deixando se levar pela curiosidade, Val foi atrás da líder.


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Mensagem por Alex Carter Sex Dez 05, 2014 10:48 pm


A viagem



15 DE DEZEMBRO DE 2232
ACAMPAMENTO
INVASORES

A garota era bonita, muito bonita. Eu não a conhecia; para falar a verdade, nunca nem a vira no acampamento. Meu círculo de amizades não era muito extenso, poderia dizer. Mas estava tentando mudar isso, e a festa fora o primeiro passo.

Sorri para Alexia enquanto hesitava por um segundo, pensando em sua pergunta.

— Bem... — comecei a falar, dando-me um pouco mais de tempo. Não sabia como responder àquilo. No entanto, um barulho cortante se sobrepôs à música alta e à festa. Em seguida, mesmo com todo aquele alvoroço de antes, todos ficaram quietos.

Gritos. Os sons me fizeram congelar no mesmo lugar, como se um animal selvagem houvesse se postado à minha frente. Engoli em seco por um momento, ouvindo apenas o silêncio e a agonia que as gargantas emitiam. Meu cérebro demorou a entender o significado daquilo: perigo. Fazia tempo que eu não ficava tenso daquela maneira.

Ver Kalista me tirou do torpor. A garota era um exemplo de coragem e força, e deixara aquilo claro a todos em apenas alguns dias no acampamento. Não era à toa que havia se tornado líder ao lado de Nathan.

— Vá para dentro — falei para Alexia, apontando a Exodus. Em seguida, tirei a pistola da cintura e corri para acompanhar a líder.

Parei um garoto que parecia sóbrio e perguntei se alguém havia saído do acampamento. Ele estava um pouco atordoado, se embolou nas palavras, mas gaguejou um nome: Mark. Assenti com seriedade e me juntei a Nathan e Kalista no portão.

— Alex, cubra parte da floresta a oeste — apontou Nathan, virando-se para a garota. — Vá para leste. Irei pela estrada principal. Caso vejam algo, voltem. Não tentem nada estúpido.

Assentimos.

[...]

Avancei por entre as árvores devagar, tomando cuidado com o lugar onde pisava. Segurei a arma com a mão direita e a apoiei na esquerda, percebendo que estava suando mais que o normal. Sequei a testa no braço e continuei indo para oeste, mas sem me distanciar muito do acampamento.

Olhei por cima do ombro. Merda! O que estava acontecendo?
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Mensagem por Blake Carter Sáb Dez 06, 2014 12:51 am

Summer has come and passed The innocent can never last Wake me up when September ends Like my father's come to pass Seven years has gone so fast Wake me up when September ends ❝ Lari ❞
Há 15 dias não tínhamos conhecimento da vida na Terra, éramos prisioneiros na Arca, prontos para a execução. Então, teríamos uma festa. Eu ficaria surpreso com aquilo, se não fosse ideia de meu irmão Alex e se não tivesse sido avisado previamente. Privilégios fraternais. Bem, ele havia me avisado em cima da hora, então apenas tive tempo para colocar minha camiseta e ocultar minha Beretta em minha cintura. Sim, aquele lugar era maravilhoso, mas nunca deixaria de ser precavido.

Mesmo sendo um dos atiradores, meu irmão me convencera que podíamos festejar por algumas horinhas, afinal, o que temer a não ser os cogumelos alucinógenos? Fui arrastado por Alex até o meio de nosso camp, onde havia uma mesa. Sorri satisfeito ao ver que o responsável por tudo aquilo era ele. Sim, Alex seria lembrado por aquilo.

A música era estática que se repetia, causando batidas instigantes, até. Não sei em qual momento me perdi, mas logo todos se deixavam levar pelo clima convidativo e festeiro, era o único menos brincalhão dali. Pudera, mesmo não demonstrando, estava preocupado demais para festejar. A pulseira com certeza enviava algum tipo de informação para a Arca e eu a manteria ali... porém, havíamos sido realmente perdoados? Se o Chanceler e seus ratinhos descessem, quem garante que não seríamos jogados em uma nova prisão ou taxados como a escória novamente?

— Cara...

Percebi que perderia a festa se continuasse ali, era momento de descontrair. Josh passava por perto com um verdadeiro estoque de cogumelos guardados em sua blusa. Parei-o, alegando que era obrigado a dividir um, no mínimo, com seu antigo colega de cela. Sem hesitar, o ingeri na esperança de que o efeito começasse o mais rápido possível. Deixei o canto afastado em que me encontrava, procurando pela única companhia que me seria conveniente ali, o outro Carter. Após algumas olhadelas, o avistei conversando com uma garota.

Me aproximei, ainda normal o bastante para reconhecê-la de alguns poucos momentos na Arca. Na verdade, a reconhecia de vista, nome e outros detalhes não eram de meu conhecimento. Era linda, aliás. Estava prestes a me apresentar, sabia que Alex não se importaria com aquilo, contudo fui interrompido antes mesmo de chegar perto de ambos. Os gritos ecoaram pela floresta, foi um momento de gelar a espinha. Se eu pudesse definir a maioria ali com uma palavra seria: cagados. Troquei a expressão leve por uma mais séria, pegando imediatamente minha arma. Obviamente, aquilo era sinal de problema.

Todos estavam atordoados o bastante para criar um caos total, caso os líderes não resolvessem agir de modo rápido. Caminhei até os adolescentes que já estavam afetados o suficiente para não distinguirem o perigo de uma formiguinha. Conduzi-os com dificuldade até a Exodus, para que não se tornassem problema logo em seguida.

Mas não ficaria na proteção do camp novamente, queria ação. E Alex também havia pensado a mesma coisa, pelo visto, pois não o encontrava em canto algum. Um dos atiradores avisou-me que Kalista havia levado consigo dois rapazes e duas garotas. Alex estava entre eles, tinha certeza. Talvez não estivessem tão longes. A arma e o cartucho reserva estavam comigo, não demorei e logo corria entre o extenso verde, prontos para alcançá-los.


Lá estavam o garoto, andando com toda atenção ao redor da floresta. Desacelerei os passos, ficando ao lado dele. Andei, recuperando a respiração. Estávamos a oeste, não muito distantes do camp.

— Vão precisar de mais alguns cartuchos.

Yeah, the party ends
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Mensagem por Fred K. Morssen Sáb Dez 06, 2014 9:52 am

DOGS AND BITCHES

NOTES

QUERO MEU TANG


Aquelas duas semanas foram, sem dúvidas, o período de tempo que mais me custou a passar. Na Arca havia regras, cauções e o risco de vida iminente; eram coisas que eu já me tinha habituado a lidar e importantes para aqueles que me rodeavam. Há um ano eu iria ser um Soldado da Guarda. Agora vivia perto daqueles que eu, supostamente, iria prender e levar até às suas sentenças no futuro. Não me entendam mal, não havia pessoas malignas entre os cem jovens que tinham vindo para a Terra. Mas mesmo assim era desconcertante.

Há duas semanas tinha-mos criado postos de trabalho, numa tentativa de sobreviver. Apenas possuíamos alguns materiais, muitos que proveriam naturalmente. No entanto, já nos podíamos dar ao luxo de fazer uma festa. O meu pai era Tenente da Guarda, antes da sua execução. Eu era um garoto privilegiado, diferente de alguns entre os cem. Podia não parecer, mas isso fazia diferença nos hábitos de cada um. Eu, por exemplo, não conhecia festa de outro teor a não ser uma festa galante com a Guarda da Arca, ao qual o meu pai levava-me na companhia da minha mãe. Já outros adolescentes, pareciam ter um conhecimento na área, afinal, coziam cogumelos. E com certeza não seriam cogumelos normais. Tentei escapar desses pensamentos, de julgar aqueles que tinham hábitos diferentes aos meus. Já não tinha um futuro como Guarda da Arca, não podia mudar isso. Mas tinha uma oportunidade de ajudar com alguma coisa, mesmo que fosse uma fogueira.

A música era alta, as pessoas riam e algumas até dançavam. Os cogumelos faziam o seu trabalho. Mas mesmo assim, por mais que eu me quisesse tentar integrar, a imagem do meu pai a prender algumas daquelas pessoas criava uma certa confusão. Seria eu, o único sobrevivente do treino ilegal, o culpado por alguns deles estarem ali? Perguntava-me frequentemente, mas nunca conseguia obter uma resposta. Enquanto eles dançavam e riam-se como adolescentes normais, eu preocupava-me em manter a postura erecta, sem expressão no rosto. Para quê? Não havia soldados a impressionar, só um bando de adolescentes com hormonas aos berros.

Foi quando decidi meter conversa com alguém, qualquer pessoa até, que os gritos começaram. Ultrapassaram o volume da música; gritos de terror, tão preocupantes como encontrar sangue nas florestas em redor, num local desconhecido. A festa iria servir para que alguém ficasse conhecido por algo, mas parecia estar prestes a ser arruinada. Kalista e alguns membros do Acampamento estavam decididos a ir, enquanto outros encaminhavam os mais "afetados" pelos cogumelos alucinogénos para o Exodus. Chamem-me louco por agarrar na lança e correr atrás dos valentões.
O meu coração batia violentamente, prestes a arrancar-se da pele como uma bomba relógio, lançando sangue para todas as artérias e pedindo oxigénio a cada segundo. Mas eu tinha que me manter calmo. A respiração podia levar a que o provocador do som pudesse encontrar a nossa localização. Enquanto avançávamos, controlei a respiração e apertei o cabo da lança de caça, com cuidado em cada passo que dava. Não os conhecia. Não tinha falado com eles. E talvez não lhes confiava a vida. Mas não iria ficar sentado quando os outros faziam as coisas por mim.

- Mas que diabos. - Foram talvez as únicas palavras daquela noite.
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Mensagem por Aimée M. Stockhärt Sáb Dez 06, 2014 5:13 pm


whatever the hell we want!
Okay. Ter gritos atrapalhando uma das únicas noites decentes da minha vida não estava nos meus planos. Mas, 'pera. Acho que me adiantei demais. Vou voltar "o filme" - isso existe? - um pouquinho.

Bom, lá estava eu, deitada na terra, sem conseguir me importar muito com o que acontecia ao redor. Afinal, eu era sim uma das 100 pessoas que pisaram na Terra pela primeira vez em nãoseiquantos anos. Mas é claro que tinha que ter um porém. Era mesmo uma coisa boa, isso de ter voltado para a Terra? E quanto aos perigos? Radiação? Não teria sido muuuuito melhor simplesmente abrir as pernas para algum guarda e escapar, ter a vida recomeçada? Voltar ao zero?

Minha cabeça chegava a doer com tantas perguntas, mas não conseguia evitar. O que iria acontecer a seguir? Sim, claro, conseguimos pousar, e estabelecer uma pequena comunidade, com dois líderes, mas isso seria o bastante?

Deixei as dúvidas de lado e tentei dormir, mas era uma tarefa difícil, considerando que aquela sensação de estar sendo observada não sumia. Por fim, sentei-me e falei, alto o suficiente para qualquer um perto o bastante ouvisse:

— Quem 'tá aí? - 'tá, pode não ter sido a minha frase mais impactante, mas fez com que uma voz desconhecida fosse ouvida. Um garoto surgiu detrás de uma árvore, com o rosto vermelho. Era novo, claramente. Talvez por isso que surgira com um jeito tão nervoso por ter sido pego. Segurei-me para não rir.

— Desculpa, de verdade. Me mandaram avisar que ia ter uma festa, mas quando eu cheguei aqui, você parecia estar dormindo... - aham. Conta outra, garoto. Dessa vez, não me aguentei e soltei uma risadinha.

— Sei. Aposto então que sua estadia prolongada não teve nada a ver com a minha roupa? - sua cara tornou-se tão vermelha que parecia soltar fumaça. Levantei, colocando a calça novamente, assim como a camisa — Bom, já que você é um bom garoto, que tal me mostrar onde é a tal festa?

O resto foi mais ou menos previsível. Dancei, comi cogumelos, devo ter beijado alguém, mas o rosto de qualquer um era um borrão. No fim, minha cabeça doía com os efeitos da droga, e meu corpo pedia para que eu parasse de me movimentar. Avistei, ao longe, alguns casais. O primeiro continha aquela riquinha, filha de alguém importante. Rolei os olhos e observei o outro. É, aquele garoto era gostoso, assim como a sua acompanhante.

Um dos cantos da minha boca levantou e permaneceu assim. Resolvi, apesar de tudo, continuar onde estava.

E foi aí que todos ouviram gritos. Eram terríveis, disso eu não tinha dúvida. Pensei em correr, fugir, ser quem sempre fingi ser, mas quando vi que Kalista - aquele exemplo de mulher perfeita (repare na ironia) - havia tomado a coragem de ir investigar, tive que ir junto. Mas, é claro que eu tive que ser avoada o bastante e acabei me perdendo do grupo.

O nervosismo tomou conta do meu corpo, e eu não sabia o que fazer mais. Quem eu havia tentado enganar? Eu era uma puta. Suspirei e chutei uma folha. E então, dei de cara com uma dupla. Um dos membros era aquele de antes, o anfitrião da festa. Junto com ele, estava outro garoto, com uma semelhança extraordinária com o primeiro. Levantei as mãos quando as armas apontaram para mim e sorri amarelo.

— Uow, calma! Vim em paz, e me perdi - dei de ombros e coloquei as mãos na cintura — Bom, já que estou aqui e sou uma garota perigosa reparemnaironia, vou me juntar a vocês, ok? Ok.

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Mensagem por The Reality Dom Dez 07, 2014 1:14 am

SURPRISE, SUCKER!
Kalista seguiu durante um tempo, com os jovens não muito longe de si. Ela só parou quando, bem à sua frente, um dos delinqüentes dos três que haviam sumido apareceu pendurado em uma árvore. Seus braços e pernas abertos como se ele formasse uma estrela. Nos braços, cravados pelas costas, estacas surgiam com suas pontas ensangüentadas – o mesmo nas pernas. O rapaz estava sem os olhos e marcar negras foram desenhadas em seu rosto. Os jovens notaram também, que seus pés foram arrancados.

– Muito bem... – Disse a líder voltando-se para o grupo de jovens ali. Seu olhar era firme, tal como sua voz que poucos haviam já escutado. No fundo de cada palavras eles ouviam um leve sotaquê que ninguém da Arca era capaz de reconhecer. – Eu vou voltar para o acampamento, deixei minha arma lá. Trarei mais atiradores, e outros dois rastreadores, também chamarei Nathan de volta.

Ela pensou por mais um tempo. Ao redor a floresta estava em silêncio e ela não via silhueta sequer sobre as árvores. A percepção de Kalista era ótima, se houvessem inimigos ali – como o reaper que encontrara no dia que chegaram –, ou mesmo animais, ela saberia.

– Fiquem aqui. – O olhar demorando-se nos jovens. Ela jogou a lanterna que carregava para um deles. – O caminho não é distante do acampamento, caso qualquer coisa se mova e não possua luz de lanterna, atirem, obviamente se for somente uma coisa.

Kalista começou o caminho de volta, parou por um segundo para olhar para os jovens.

– Gritem, atirem e corram caso algo apareça. Eu vou voltar. – Ela falou antes de sumir rapidamente pelas árvores.

Os jovens ficaram sozinhos junto do cadáver pendurado na árvore. Era Phillip, um dos responsáveis pela agricultura.

O silêncio pareceu perdurar por muito tempo, mal podia-se ouvir a respiração um do outro. Até que eles ouviram um grito novamente, o mesmo da primeira vez, agora, porém, bem mais próximo dali. Ao longe eles conseguiam ver uma luz alaranjada, como fogo, aos poucos a luz ia ficando menor e menor.

Foi então que outro som os chamou a atenção. Pelo caminho em que Kalista havia ido o som de pesados passos foram ouvidos, não apenas um, mas vários passos. Passos arrastados. Apesar dos donos dos passos ainda estarem longe e não conseguirem ver o grupo de jovens cobertos pelas sombras das árvores, os jovens conseguiram vislumbrar um dos que se aproximavam. Era um homem alto, as roupas eram meio rasgadas e haviam ossos as enfeitando. Não era um reaper, como alguns viram, ele era mais humano, todos os cinco.

ADENDOS E DIRETRIZES:

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Mensagem por Alex Carter Seg Dez 08, 2014 4:53 pm


Leave... or die



15 DE DEZEMBRO DE 2232
ACAMPAMENTO
RESGATE E CADÁVERES

Após um tempo vagando a esmo na floresta, me juntei novamente a Kalista. E o que encontramos me abalou como nunca antes.

Pude sentir o cheiro antes mesmo de ver o corpo. Era forte, pútrido; deu-me ânsia de vômito, invadindo o meu nariz e embrulhando o meu estômago. Senti as entranhas se contraírem e expelirem o que havia comido até então. Mas o pior era ver o estado em que ele se encontrava: estacas despontavam de seu corpo e os pés estavam amputados. Fechei os olhos e levei o braço ao nariz, lutando contra a vontade de me afastar.

Kalista se ateve à postura firme e pareceu não se abalar. Ela era forte, e por isso eu a admirava mais do que todos no acampamento. Se tinha alguém capaz de manter a confiança dos 100, sem dúvidas era ela.

Olhei para o seu rosto de feições sérias e a ouvi. Acenei com a cabeça ante as suas palavras, murmurando um “certo” convicto. Peguei a lanterna, testei sua luz e observei a garota partir de volta para o acampamento.

Voltando minha atenção ao cadáver preso à árvore, reconheci quem era: Phillip. Eu havia tido pouco convívio com ele, mas não importava. Se era um dos 100, tinha importância como todos os outros. Fazia parte de nós. Sem pensar duas vezes, prendi a pistola e a lanterna na calça e comecei a subir a árvore para tirá-lo dali.

— Alguém me ajude — pedi, retirando as estacas e desprendendo o corpo para levá-lo ao chão. Fredrick, um dos caçadores, me auxiliou. Acabei ralando o nó dos dedos nos galhos ásperos e me sujando de sangue. — Precisamos sepultá-lo. Não podemos simplesmente...

Um grito. Cortante, cheio de agonia, quase desumano. Olhei na direção da qual vinha o som, sentindo a respiração acelerar e o coração martelar o peito com mais força. A adrenalina subiu ao limite em um estalo, meus dedos começaram a formigar. Entre as árvores, ao longe, podia-se ver a luz das tochas se afastando.

No espaço de tempo entre uma respirada e outra, um segundo som chamou a atenção de todos. Dessa vez, aproximava-se. Eram passos pesados, farfalhavam na vegetação altos o suficiente para que pudéssemos ouvir. E as silhuetas foram tomando forma gradativamente, do lado oposto ao das tochas. O caminho que Kalista seguira.

Meu cérebro começou a trabalhar. Por um lado, precisávamos resgatar os desaparecidos. Eles não podiam acabar como Phillip. Por outro, não podíamos deixar o acampamento vulnerável. E se Kalista tivesse sido pega? Tomei uma decisão rapidamente. Podia ser arriscado, mas era necessário.

— Escondam-se — murmurei, olhando cada rosto ao meu redor. — Blake, Lukas, se algo der errado, você sabem o que fazer — encarei-os, deixando claro o que queria dizer. — Uma emboscada é a melhor forma. Não sabemos o que eles querem, nem quem são, mas não estão aqui para dialogar. — Olhei para o corpo de Phillip estirado no chão. — Vou atrás dos outros desaparecidos. Sozinho. Precisamos de gente aqui para proteger o acampamento. Seguirei-os, tentarei descobrir para onde estão indo. Se eu não voltar até o amanhecer...

Não volto mais, não falei, mas todos deveriam entender. Peguei a pistola, assenti para os garotos e comecei a correr na direção das tochas.

Não queria e não precisava provar nada a ninguém. Não fazia aquilo por heroísmo. Havia mais dois de nós lá, e eu não os deixaria acabar como Phillip. Eles fariam o mesmo por mim.
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[RP] Party and drugs, bitches! Empty Re: [RP] Party and drugs, bitches!

Mensagem por Blake Carter Seg Dez 08, 2014 11:31 pm

Now I've told you this once before, you can't control me. If you try to take me down you're gonna break. Now I feel your every nothing that you're doing for me. I'm picking you outta me you run away ❝ Lari ❞
Vasculhamos uma certa área não muito distante de nossa base. Olhos atentos, braços firmes e uma Beretta pronta para ser descarregada. Particularmente, eu não estaria ali se Alex não estivesse também. Toda vez que nos encontramos em uma situação de perigo, lembro-me das palavras de Abraham: "Take care of you brother". Ele era minha responsabilidade.

Reagrupamos mais rápido do que havia imaginando, momentos depois de uma garota desconhecida quase ter sido baleada por engano -- sim, estava louco pra apertar o gatilho. Kalista voltava firme, mas pude perceber que algo a incomodava em seu âmago. Caminhei, ainda com a arma em mãos e atento, para ter ideia do que a líder havia visto. Um cheiro podre nunca sentido antes adentrou minhas narinas, a sensação de enjoo subiu minha cabeça rapidamente.

— Merda... — Murmurei ao ver o corpo de um de nossos colegas. Que tipo de pessoa ou ser faria aquilo? Estacas atravessavam seu corpo, os pés estavam amputados. Não me mexi nem mesmo para tampar o nariz, estava perplexo.  

Cheng era forte, não deixaria aquilo se tornar um obstáculo em nosso caminho. Junto com Alex, acenei com a cabeça ao ouvir as ordens dela, observando o extenso verde ao redor enquanto ela se distanciava. Foi quando vi o tipo de coisa que me irritava e sempre me irritará: Alex ajudando o morto. Tentei impedi-lo com palavras, enquanto observava ele prendendo os itens na cintura.

— É só um cadáver, cara! Se alguém estiver nos observando, pode te ver daí! — Tentei manter a voz baixa.

Então comecei a sentir algo mudando. Estava suando e ouvindo tudo muito esquisito, a visão ficava um pouco turva, porém ainda sabia nomear quem era quem ou o que eram. O maldito alucinógeno! Se eu tivesse comido mais de um, seria um problema dos grandes. Antes de voltar a responder Alex, um grito o interrompeu e a mim também. Não há como explicar o que senti quando o ouvi, mas sabia que era perigo. Alguém se aproximava e parecia ser mais de uma pessoa, meu irmão parecia preocupado. Então ele fez o que esperava, altruísta como sempre, iria atrás dos outros.

— É uma questão de tempo até morrerem, Alex, não se arrisque como se eles fossem mais importantes... — Me ignorou, seguindo seu caminho.

Observei o outro atirador, acenando com a cabeça, não nos conhecíamos. Procurei por algo que pudesse nos ocultar ou, pelo menos, a mim. Um pedaço de tronco de árvore estava caído no chão, não muito longe e também não muito grande, mas o suficiente para que eu pudesse usá-lo como proteção. Analisei minha arma, verificando se tudo estava nos conformes. A garota, lá estava ela, a mesma estranha que havia encontrado na Exodus. Não a conhecia, mas talvez exista uma lasca de 'Alex' em mim, pois fiz o improvável e a puxei silenciosamente para o mesmo lugar que o meu, fazendo um sinal para que ficasse quieta.

No fundo, esperava por adrenalina.

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Mensagem por Valentine Schmitz Seg Dez 08, 2014 11:39 pm


But if you close your eyes
P-P-PARTY| 15 DE DEZEMBRO | POST 002 | THE 100




Kalista era corajosa, não fora eleita líder em vão e sua determinação incentivava os outros. Os quais seguiam a garota que estava se infiltrando na floresta atrás de qualquer coisa que tenha feito um dos 100 gritar de um modo agoniante. Sabiam que esta poderia ser uma missão suicida, mas continuavam a segui-la. Guiados pela curiosidade, alguns por instinto de proteção e  outros porque queriam surpreender alguém. Muitos não foram treinados para isso, alvos fáceis, e poderiam atrapalhar em vez de ajudar.


Val sentiu o odor antes de ver o cadáver. Algo podre misturado com ferrugem — indescritível. Não parecia ser uma morte normal e de fato não era. A mecânica seguiu o olhar dos outros, para cima das árvores e BOOM. Um calafrio percorreu sua espinha e engoliu em seco ao mesmo tempo em que suas mãos tamparam a boca, abafando um som de surpresa. Perguntas rodeavam a cabeça da garota que se aproximou aos poucos do corpo: “Que diabos é isso? Com quem estamos lidando? Como fizeram tão rápido?”.

Era um dos caras que ajudavam na agricultura e agora estava preso por cordas em duas árvores, seus braços e pernas esticados formavam uma cruz. Se a mente de Valentine não era falha, lembrava dele, tendo o visto duas vezes no máximo. A líder quebrou o silêncio, voltando ao Acampamento para pedir ajuda enquanto alguns dos que seguiram-na retiravam o corpo da árvore.

Tudo aparentava estar bem, até o mesmo grito que interrompeu a festa ser ouvido novamente, pouco depois de Kalista se afastar. Valentine cambaleou um pouco para o lado e seu olhar percorreu a floresta até encontrar de onde viera o som, sem conseguir ver nada além de uma luz laranja se afastando.

Novamente outra coisa surpreendeu-os. Devido a escuridão, era possível ver cinco silhuetas enormes se aproximando, na mesma direção que Kalista seguira. “Estranho”, pensou a morena, “Saberia ela de algo e fugira só para se salvar? Seria ela uma covarde e traidora mascarada de forte líder?”. Suas tochas iluminaram os corpos e Valentine pôde enxergar alguns detalhes. Pareciam humanos, porém mais fortes e primitivos. Não tão primitivos, já que fizeram aquilo com um dos 100.

"Não deixe o medo dominar, Valentine. Você não tem o direito de senti-lo.", afirmava para si inúmeras vezes.

Valentine percebeu que um dos atiradores dava algumas ordens, mas se excluía dos demais, tendo em mente alguma ideia ridícula de seguir na direção do grito sozinho. Revirando os olhos, a garota puxou-o pelo braço, escondendo-o atrás de uma árvore.

— Você não vai sozinho. Comeu quantos cogumelos, cara? — a morena sussurrou, inclinando, em seguida, a cabeça para o lado das silhuetas que se aproximavam. — Devem ser como eles. São mais fortes que você e mais rápidos, provavelmente. Você tem uma arma? Foda-se. Eles sobreviveram à radiação. Além disso com certeza têm outros de onde vieram. — abaixou mais o tom de voz, tendo que ficar na ponta dos pés para que o garoto ouvisse. — A) Seguimos a tocha. B) Matamos esses cinco, mas o barulho das armas vai trazer mais deles para cá e podemos perder as vítimas. C) Esperamos esses irem para seguirmos os rastros dos outros ainda frescos. Não seja teimoso, por favor. Perder um atirador seria complicado para todos.

Valentine suspirou e deixou seu corpo escorregar na árvore, camuflando em um dos arbustos presentes ali e esperando uma resposta do garoto. Sua respiração estava pesada, mas a garota se esforçava para não fazer barulho. Enfiou a mão no bolso e segurou firme a chave Phillips que havia pegado, desejando ter uma das armas que treinava com seu pai na Arca, mesmo que fosse uma faca. O ar estava pesado e o clima tenso, então a morena encostou a cabeça na árvore e fechou os olhos, focando em um só sentido: audição.

O silêncio era inquietante, sendo quebrado apenas pelo som das folhas amassadas pelos passos das criaturas.




Última edição por Valentine Schmitz em Ter Dez 09, 2014 6:18 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Lukas Allen Ter Dez 09, 2014 3:55 pm


The Dead ❖
I've been up in the air out of my head



{UM} Danger!

Allen correra seguindo Thea e Kalista por um tempo, mas parou quando viu um rapaz pendurado em uma árvore. Era um dos jovens que viviam no Acampamento, um dos 100. Allen observou, horrorizado, como o corpo estava sendo exibido: pernas e braços abertos, como se formasse uma estrela; estacas cravadas nos braços pelas costas — e nas pernas também; ausência de olhos e pés, e marcas negras desenhadas na face.

Quando o odor pútrido chegou às narinas do Allen, ele quase vomitou. Só não expeliu o suco gástrico porque o estômago estava vazio, então engoliu de volta, sentindo a garganta arder. Um gosto amargo invadiu sua boca e ele precisou cuspir para se livrar da sensação ruim.

Kalista anunciou que voltaria ao acampamento para buscar sua arma e reforço. Alex recebeu a lanterna que Cheng o entregara. Allen sentia a tensão pairar sobre o ambiente. Então a líder se foi, mas não sem antes deixar mais instruções: gritar, atirar e correr caso algo aparecesse.

Allen não reconheceu o cadáver e se sentiu pior por isso. Alguém havia morrido ali e ele nem sabia o nome. Alex, por outro lado, aparentemente conhecia o rapaz e, com a ajuda de outro jovem, soltou o corpo da árvore. Estava começando a falar sobre sepultamento quado um grito invadiu o ambiente.

Allen sentiu os pelos de sua nuca eriçarem, sua respiração ficar mais rápida e o coração mais acelerado. Fechou os olhos e respirou fundo três vezes, para voltar a ter controle sobre si. A adrenalina e o medo quase anularam efetivamente o efeito do alucinógeno — que já estava passando, de qualquer forma. O garoto provavelmente teria corrido se estivesse sozinho, mas, graças às forças do universo, não estava.

Olhou em volta e estreitou os olhos quando viu uma luz alaranjada ao longe. Achou que estava vendo coisas, mas piscou os olhos algumas vez e perceber que a luz estava diminuindo. Então, como se fosse uma serie de acontecimentos, passos puderam ser ouvidos pelo caminho ao qual Kalista havia ido.

Alex disse para os jovens se esconderem e encarou Allen e outro garoto — Blake — dizendo que ambos saberiam o que fazer caso algo desse errado. Allen já ia protestar, sabendo o caminho que a conversa tomaria, mas Alex continuou:

— Uma emboscada é a melhor forma. Não sabemos o que eles querem, nem quem são, mas não estão aqui para dialogar — falou o ex companheiro de cela de Allen, fitando o corpo do garoto que havia sido assassinado. — Vou atrás dos outros desaparecidos. Sozinho. Precisamos de gente aqui para proteger o acampamento. Seguirei-os, tentarei descobrir para onde estão indo. Se eu não voltar até o amanhecer...

Allen balançou a cabeça, se negando a concluir mentalmente a frase de Alex. Ele não deveria ir sozinho, mas Allen não tinha o direito de confrontá-lo. E também havia Thea... Ele não poderia deixá-la desprotegida.

Allen respondeu ao aceno de Alex e o viu seguir seu caminho. Olhou para o garoto chamado Blake e trocou um olhar com ele. Allen viu que Blake procurava um local para se esconder e fez o mesmo. Achou uma árvore larga cercada por arbustos, próxima ao tronco em que Blake havia se escondido com a outra garota.

Puxou Thea e a fez se abaixar atrás da árvore e dos arbustos. Então Allen viu um homem alto vestindo roupas rasgadas e enfeitadas com ossos. Era mais humano do que o outro que haviam encontrado na busca à Mount Weather. Olhou para Thea e aproximou seus lábios da orelha da moça.

— É diferente daquele de antes — disse, sussurrando baixo. — O que faremos? — Questionou ele, mais para si que para a garota. Acreditava que esperar Kalista e Nathan era o certo, mas teria tempo para tanto? Talvez precisasse agir, então checou se a arma estava pronta para o uso e aguardou.
post: 05 humor: tenso companion: thea


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Mensagem por Thea Winbledeaux Ter Dez 09, 2014 5:02 pm



Ain't no god on my streets in the heart of the jungle

tonight we are the fireflies
post {03} - too young to die
------  ✖  ------


E
nquanto corria atrás de Kalista, a garota percebeu que Allen decidira segui-la. Diminuiu o ritmo para que ficassem juntos e segurou sua mão, para que não se perdessem. Realmente não era uma boa ideia vagar no escuro de onde vinham gritos de agonia. Continuaram sem rumo até toparem com um corpo pendurado em uma árvore, um dos 100. Thea sentiu o mundo vibrar e a visão borrar, se apoiou em Lukas para não despencar no chão; seus olhos estavam presos na terrível cena, focados em todo aquele sangue. Aquilo não estava certo, o morto era um dos bonzinhos. Será que há um traidor entre nós?

Winbledeaux olhou à sua volta, notando a formação de um pequeno grupo de curiosos rodeando Kalista. Talvez seja um deles., dizia uma voz em sua cabeça, e o simples pensamento trouxe uma onda de náusea. Não pode ser, impossível. A jovem estralou o pescoço e esfregou os olhos, tentando clarear a mente. As emoções não deveriam influenciar seu julgamento, principalmente em situações como essa, críticas.

Kalista, forte e confiante, como sempre, ordenou que permanecessem alertas enquanto buscava reforços. A rastreadora ainda encarava o cadáver, uma lágrima solitária escorrendo por sua face. Era Phillip, um rapaz engraçado com quem havia dividido a cabana na primeira semana. - Nunca tive a chance de conhecê-lo melhor... E nem vou ter.

Desligou-se do mundo por alguns instantes, com um simples pensamento: "Poderia ter sido eu". Deu alguns passos para trás do grupo, seu cérebro trabalhando a mil por hora para tentar entender que diabos tinha acontecido. Enquanto ponderava, ignorou as conversas à sua volta. Um garoto queria partir sozinho e caçar os outros adolescentes desaparecidos. Deixe-o, se quer brincar de kamikaze, vá. Mais discussões sobre honra e como deveriam agir. Já deu, simplesmente vá junto com o louco. Estratégia. Foda-se.

Vamos todos morrer de qualquer jeito.

Finalmente se desvencilhou do transe e começou a filtrar as falas, captando algo sobre uma luz e passos. Olhou para a direção apontada e engoliu em seco ao ver o que causava tamanha comoção. Realmente, estavam ferrados. Seja o que fosse, aquele luz não vinha de um dos 100. Por favor, não seja outra criatura. Por favor, por favor...

Thea nunca fora religiosa, porém a lembrança da coisa que atacou seu grupo de expedição no primeiro dia deles na Terra trouxe consigo uma onda de pavor. Talvez Deus ouvisse seu pedido. Talvez.

Ela odiava "talvezes".

Em segundos todos começaram a agir, tomando posições e se preparando para o desconhecido. Allen puxou Thea para detrás de uma árvore, seguindo o exemplo de um outro cara. Agachada na escuridão, a rastreadora começou a tatear o chão, procurando por qualquer coisa que pudesse usar como arma. Não queria partir para o ataque, mas, se acontecesse, recusava-se a depender de Lukas. Encontrou uma pedra afiada, do tamanho de sua mão direita aberta. Provavelmente não causaria muito dano, porém seu peso trazia um sentimento de calma.

Estava com as costas apoiadas na árvore, e, portanto, era impossível enxergar o que acontecia. Winbledeuax dependia de Allen para entender. Conseguiu esticar o pescoço para ver um homem - parecido com os da Arca, não outra criatura - se aproximar. Os lábios de Lukas sussurraram palavras em seu ouvido e, quando reuniu coragem para responder da mesma maneira, sua voz saiu tão baixa quanto possível - Melhor esperarmos. Começar uma briga pode não ser a melhor opção. - Sentia que estava atraindo atenção demais, e deu um fim à conversa esperando que ele entendesse - Kalista. Nathan.

Talvez eles não nos vejam e simplesmente vão embora. Talvez.
Talvez.
Talvez...


NÃO REVISEI. SORRY.
{Nem reli os posts dos outros. Tô me baseando no do Luk, qualquer erro mals}




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